ROGUE ONE – UMA HISTÓRIA STAR WARS

ROGUE ONE – UMA HISTÓRIA STAR WARS (Rogue One: A Star Wars Story, EUA, 2016)

Filha de um cientista foi afastada do pai ainda criança, quando ele foi capturado pelas tropas do Império e colocado na construção de uma arma poderosa, a Estrela da Morte. Quando adulta, ela tem acesso a uma mensagem do pai, que pretende ensinar aos rebeldes como destruir o artefato, e passa a lutar ao lado deles.

Lançado no final de 2015, “Star Wars VII – O Despertar da Força” retomou a série com muita emoção e propriedade. Infelizmente, a história não se repete com este filme, que não tem a mesma qualidade e só vai agradar mesmo a quem é fã da série. É até uma boa aventura, com personagens interessantes, mas fica claro que o objetivo principal é o de estender a franquia.

Cotação: ★★★ (bom)

SULLY – O HERÓI DO RIO HUDSON

SULLY – O HERÓI DO RIO HUDSON (Sully, EUA, 2016)

Logo após decolar do aeroporto, em Nova York, um avião com 155 pessoas a bordo se choca contra uma revoada de pássaros, que danificam seus motores. Com o avião avariado, o experiente piloto Sully (Tom Hanks) não vê outra alternativa senão fazer um pouso forçado em pleno Rio Hudson. O sucesso o transforma em herói nacional, mas mesmo assim ele terá de enfrentar um rigoroso julgamento da agência de aviação.

Com uma história que aconteceu em menos de 4 minutos. Clint Eastwood faz um filme cativante de uma hora e meia. Ou seja, consegue fazer um ótimo filme, que prende a atenção o tempo inteiro, mas que nas mãos de outro diretor por certo seria maçante. Para tanto, optou de forma acertada por não se aprofundar nas histórias dos passageiros e se concentrar no julgamento do piloto, o  que fez com que o filme ficasse mais objetivo, além de fazer uma elegante ode à competência profissional.

Cotação: ★★★★ (ótimo)

 

SING – Quem Canta Seus Males Espanta

SING – Quem Canta Seus Males Espanta (Sing, EUA, 2016)

Um empresário coala colhe seguidos fracassos mas resolve fazer uma última cartada para tentar salvar o antigo teatro da família, criando uma competição de canto. O evento agita o mundo animal e promove a revelação de diversos talentos, todos de olho nos 100 mil dólares de prêmio – na verdade, um erro de digitação.

Animação envolvente e muito divertida, com uma inspirada galeria de personagens carismáticos, trazendo também outras atrações como um trabalho de direção muito interessante de Garth Jennings, que faz uso de “movimentos de câmeras” inusitados. Uma das melhores animações dos últimos tempos, e a melhor de 2016.

Cotação: ★★★★ (ótimo)

 

MICHELLE E OBAMA

MICHELLE E OBAMA (Southside With You, EUA, 2016)

 

Barack Obama, estudante da faculdade de Direito de Harvard, arruma um emprego temporário em um escritório de Chicago, onde fica sob as ordens de uma jovem advogada, por quem se apaixona. Um dia, ela enfim aceita o convite do estagiário para saírem juntos, o que incentiva o romance entre eles.

 

Um filme biográfico que consegue realizar o que se propõe, mas se mostra um tanto raso no final e facilmente esquecível. Além de ser um pouco monótono, pois os personagens andam de um lado para outro falando por toda a projeção. Vale como curiosidade.

 

Cotação: ★★ (regular)

NERUDA

NERUDA (Idem, Chile, Argentina, França, Espanha, 2016)

No final da década de 1940, o famoso poeta chileno Pablo Neruda (Luis Gnecco) se torna senador pelo Partido Comunista e ganha o Prêmio Nobel, mas precisa encontrar uma saída para driblar a perseguição de um obstinado inspetor de polícia.

Filme biográfico que focaliza o tempo em que o poeta virou alvo do presidente chileno González Videla. Longa- metragem escolhido pelo Chile para disputar uma vaga no Oscar 2017 de melhor filme estrangeiro, sem conseguir o intento. O policial é interpretado sem brilho pelo mexicano Gael García Bernal.

Cotação: ★★★ (bom)

A ÚLTIMA RESSACA DO ANO

 A ÚLTIMA RESSACA DO ANO (Office Christmas Party, EUA, 2016)

 

Irmão dirige uma filial de uma empresa de computadores cuja presidente é sua irmã. Quando ela ameaça despedir boa parte dos funcionários, ele e seu assistente decidem fazer uma última cartada: uma espetacular festa de Natal, para a qual convidarão o homem que pode fechar um salvador negócio milionário com a empresa.

 

Uma boa comédia natalina adulta, cujo roteiro não é dos melhores e mais inventivos, tendo boa parte dos personagens como clichês, mas nota-se um bom esforço em divertir os espectadores, com o resultado ficando acima de muitos filmes exibidos este ano no campo das comédias. Há momentos bem engraçados e a produção é muito bem cuidada.

 

Cotação: ★★★ (bom)

AS AVENTURAS DE ROBINSON CRUSOÉ

AS AVENTURAS DE ROBINSON CRUSOÉ (Robinson Crusoe, Bélgica, França, 2016)

Náufrago é recolhido por um navio de piratas e conta a eles como foi para em uma pequena ilha em chamas, onde fez amizade com um papagaio e outros animais, tendo de enfrentar dois gatos malvados e seus filhotes.

Uma animação que surpreende pela qualidade técnica, como o excelente uso de luz e cores, por exemplo, de fogueiras é muito bonita, também do oceano). Mas é bem maniqueísta, com a velha história de bons contra maus, e as cenas de lutas entre eles que são muito prolongadas, em um roteiro pobre.

Cotação: ★★½ (legal)

 

A ECONOMIA DO AMOR

A ECONOMIA DO AMOR (L’Économie du couple, Bélgica, França, 2016)

Depois de uma vida conjugal de quinze anos com duas filhas gêmeas de sete, casal tem seu relacionamento desgastado e decide se divorciar, mas os dois passam por dificuldades financeiras e não entram em acordo sobre a parte financeira que caberá a cada um. Assim, vão levando o relacionamento, com altos e baixos.

Filme que trata com cuidado a questão da separação entre casais, evitando bem saídas fáceis ou tentando assumir um lado. Essa imparcialidade é o maior acerto do cineasta. Os protagonistas Cédric Kahn e Berenice Bejo, ambos em boa atuação, ajudam a carregar o peso narrativo e a conferir realismo ao filme.

Cotação: ★★★ (bom)

 

FALLEN

FALLEN (Idem, 2016)

Garota misteriosa injustamente acusada pela morte de seu namorado chega para uma escola de adolescentes problemáticos. Em pouco ela se apaixona por um aluno de sua sala, sem imaginar que ele é um anjo apaixonado por ela há milênios. Enquanto isso, um outro colega tenta conquistar seu amor.

Visivelmente inspirado na saga “Crepúsculo”, mas vai além do tema da garota que se divide entre dois amores, tornando-se um belo filme romântico, indicado para jovens que curtem o gênero. Envolvente, desenvolve bem a transposição do livro para a tela, e tem potencial para ser melhor explorado futuramente.

Cotação: ★★★ (bom)

 

ANJOS DA NOITE – GUERRAS DE SANGUE

ANJOS DA NOITE – GUERRAS DE SANGUE (Underworld: Blood Wars, EUA, 2016)

Vampira guerreira cai em uma emboscada, traída por inimigos internos de sua própria espécie e é aprisionada, exatamente quando os lobisomens (lycans) conseguem um novo líder, mais astuto e poderoso. Um amigo consegue.libertá-la, e ela terá de enfrentar tanto lobisomens como os vampiros “do mal”.

Quinta aventura de uma série que nunca foi mais do que razoável e tenta pegar carona na fama da série “Crepúsculo”. Quem gostou dos quatro anteriores é muito provável que também goste deste “Anjos da Noite 5”. Mas quem não curtiu os outros, deve evitar, pois tem roteiro fraco, é repetitivo, exagerado e por vezes confuso.

Cotação: ★ (ruim)