O GRINCH

O GRINCH (Dr. Seuss’ The Grinch, EUA, 2018)

O Grinch é uma espécie de elfo verde que vive em uma caverna com seu cão. Todo ano, sua paz e tranquilidade é abalada pelas festividades natalinas na cidade vizinha, o que o aborrece muito. Quando eles anunciam que irão fazer uma festa de Natal três vezes maior este ano, o Grinch perde a cabeça e decide sabotar o evento, invadindo os lares dos vizinhos e roubando tudo o que está relacionado ao Natal, inclusive os presentes.

É um divertido filme de animação em que o personagem recebeu um trabalho psicológico completo. Há uma atenção meticulosa aos detalhes, que se estende até à menor das decorações de Natal. Um filme que irradia beleza e alegria de tão colorido e de bom gosto. É diversão garantida para toda a família nessas festas de fim de ano, com visuais alegres e brilhantes. Pena que seja tão curto.

“O Grinch” funciona como uma nova versão do clássico de Dr. Seuss, desta vez modernizada, com reviravoltas empolgantes na história e personagens que divertem a toda a família.

Cotação: ★★★★ (ótimo)

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INFILTRADO NA KLAN

INFILTRADO NA KLAN (BlacKkKlansman, EUA, 2018)
 
Policial negro novato consegue ser designado para trabalhar como infiltrado entre criminosos, e se sai tão bem que consegue apoio total para sua ideia aparentemente absurda de investigar a Ku Klux Klan. A estratégia é que ele faça os contatos telefônicos e um colega branco compareça aos encontros, arriscando a própria vida, em investigação que transcorre com diversos sobressaltos.
 
Spike Lee, um dos diretores mais relevantes surgidos nos Estados Unidos no final do século passado, retoma sua melhor forma e cria um dos melhores trabalhos de sua carreira. Equilibrando habilmente seriedade e humor, muito acima de um bom divertimento, faz uma obra vigorosa e importante para os dias atuais. Um dos melhores filmes de 2018.
 
Cotação: ★★★★½ (ótimo)
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DE REPENTE UMA FAMÍLIA

DE REPENTE UMA FAMÍLIA (Instant Family, EUA, 2018)

Jovem casal resolve adotar uma criança, e vai a uma feira feita para proporcionar encontros entre adultos e crianças sem lar. Os dois se encantam com uma pré-adolescente de temperamento forte, e decidem adotá-la. Porém, ela tem dois irmãos menores, que devem acompanhá-la na adoção. O casal leva os três para casa, e tem grande dificuldade para lidar com o trio, mas alguns acontecimentos podem ajudar na adaptação.

Uma comédia familiar muito bem-sucedida, que surpreende por sua sensibilidade. Sem se tornar doutrinária ou sentimental. pode não cobrir toda a complexidade que envolve a criação dos filhos, mas ensina, diverte, emociona e deixa uma sensação de bem-estar ao acenderem as luzes.

Cotação: ★★★  (bom)

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CHÁ COM AS DAMAS

CHÁ COM AS DAMAS (Tea with the Dames, Reino Unido, 2018)

Juntas no mesmo segmento nos últimos 60 anos, as consagradas atrizes britânicas Judi Dench, Joan Plowright, Maggie Smith e Eileen Atkins deixam de lado os holofotes para uma entrevista a quatro. As proeminentes atrizes refletem com alegria suas carreiras, suas vidas, suas inseguranças e 60 anos de amizade entre elas.

Um filme para quem gosta de cinema e de atrizes, quem se interessa por seres humanos multifacetados, como se descobre por trás destas amigas com muitas histórias para contar. O documentário é engraçado e amoroso com uma profunda humanidade, a alegria do ofício e a consciência dos fardos da idade, o suficiente para um filme delicioso.

Cotação: ★★★½  (muito bom)

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ROBIN HOOD – A ORIGEM

ROBIN HOOD – A ORIGEM (Robin Hood, EUA, 2018)

O rico e nobre Robin Hood é convocado para as Cruzadas, onde passa por muitas cenas sangrentas. Ao voltar, descobre que perdeu sua casa e sua noiva, e encontra sua cidade dominada pela bandidagem, a começar pelo xerife corrupto. Revoltado, ele junta um grupo de amigos para tentar mudar a situação.e trazer justiça ao local.

Uma tentativa totalmente equivocada de modernizar um mito, a começar por armas que nunca existiram, como uma “melhalhadora” de flechas, passando por pirotecnia exagerada, cenas que não convencem, performances exageradas, personagens rasos e finalizando com uma história ridícula, “Robin Hood – A Origem” tem todos os ingredientes de um candidato a pior filme do ano. Quanto mais ligado você estiver no antigo Robin Hood, menos provável será que você goste deste filme, que não passa de uma tentativa de criar um novo super-herói.

Cotação: O (péssimo)

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