O QUE SERÁ DE NOZES? 2

O QUE SERÁ DE NOZES? 2 (The Nut Job 2: Nutty by Nature, EUA, 2017)

Os heróis do primeiro filme descobrem que o prefeito está planejando destruir o parque onde vivem e construir um parque de diversões gigante no local, o que vai acabar com as árvores onde vivem e conseguem alimento. A turma precisa se unir para salvar o local.

Esta animação é uma sequência desnecessária e inferior ao original que pode entreter a criançada, mas os adultos que os acompanham não se divertem tanto. O filme sente falta de elementos importantes como uma história divertida, personagens carismáticos, e piadas que agradem adultos e crianças. Mas uma coisa que não falta é um visual de alta qualidade.

Cotação: ★★½ (agradável)

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O ASSASSINO: O PRIMEIRO ALVO

O ASSASSINO: O PRIMEIRO ALVO (American Assassin, EUA, 2017)

Quando sua noiva é assassinada em um atentado terrorista, rapaz passa a se tornar obcecado por vingança, o que chama a atenção da CIA, que o recruta e manda para o rígido treinamento de um militar veterano, preparador de assassinos de atuação internacional. Quando estes partem para a ação, ele vai junto.

Filme de ação que toma emprestadas algumas fórmulas batidas do gênero, numa realização bem executada e convencional. Uma espécie de filme B simpático, pode ser visto como um entretenimento que funciona, referendado pela presença de Michael Keaton (Homem-Aranha: De Volta à Casa).

Cotação: ★★★ (bom)

assas.jpgassa.jpgO ASSASSINO: O PRIMEIRO ALVO (American Assassin, EUA, 2017)

Quando sua noiva é assassinada em um atentado terrorista, rapaz passa a se tornar obcecado por vingança, o que chama a atenção da CIA, que o recruta e manda para o rígido treinamento de um militar veterano, preparador de assassinos de atuação internacional. Quando estes partem para a ação, ele vai junto.

Filme de ação que toma emprestadas algumas fórmulas batidas do gênero, numa realização bem executada e convencional. Uma espécie de filme B simpático, pode ser visto como um entretenimento que funciona, referendado pela presença de Michael Keaton (Homem-Aranha: De Volta à Casa).

Cotação: ★★★ (bom)

FEITO NA AMÉRICA

FEITO NA AMÉRICA (American Made, EUA, 2017)
 
Nos anos 1980, um piloto de aviões de carreira é inesperadamente recrutado pela CIA para trabalhar em uma operação secreta, sobrevoando e tirando fotos das bases militares de países governados por esquerdistas na América Central. Seu sucesso o torna famoso entre os contrabandistas colombianos, que desejam utilizá-lo como portador de cocaína para os Estados Unidos.
 
Filme de aventura com boas pitadas de humor didático nas horas certas, “Feito na América” contextualiza bem o panorama político e social da época, não arrisca e se prende a algumas fórmulas comerciais, mas nada que atrapalhe o ótimo entretenimento. Além disso, o filme entrega a Tom Cruise o papel mais desafiador de sua carreira nos últimos anos, e o ator retribui com uma atuação perfeita, emprestando personalidade e carisma à produção.
 
Cotação: ★★★½ (muito bom)
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O SEQUESTRO

O SEQUESTRO (Kidnap, EUA, 2017)

Garçonete sai com o filho pequeno em sua folga e o leva a um parque de diversões, onde ele, em um momento de distração dela, é sequestrado e levado por um carro. Ela rapidamente entra no seu automóvel e começa uma perseguição pelas estradas americanas, disposta a segui-los até conseguir recuperar a criança.

Um thriller que não tem ideias engenhosas, mas que se aproveita de um roteiro minúsculo para focar em cenas de ação magnéticas. Halle Berry convence como a mãe desesperada e ajuda a dar credibilidade ao filme, agindo de forma a nos fazer pensar que poderíamos passar pelas mesmas circunstâncias.. É uma obra sólida e econômica, que mostra que nem sempre um grande orçamento não é necessário para se ter um bom filme.

Cotação: ★★★ (bom)

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EMOJI – O FILME

EMOJI – O FILME (The Emoji Movie, EUA, 2017)

Os emojis de smartphones sonham serem usados nas mensagens de textos dos humanos. Acostumados a ter somente uma expressão facial, estranham quando um deles consegue trocar de rosto, por meio de um bug em seu sistema. Determinado a se tornar como os outros, este emoji enfrenta uma jornada fantástica através dos aplicativos.

Animação da Sony que fica bem atrás das da Disney e Pixar, mesmo um retrocesso na qualidade dos traços. A trama rasa e insossa não convence. As tentativas de criticar o uso excessivo dos celulares e o universo narcísico das redes sociais também não funcionam tão bem como pretendido. Parece uma versão tola de “Divertida Mente”.

Cotação: ★★ (regular)

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POLÍCIA FEDERAL: A LEI É PARA TODOS

POLÍCIA FEDERAL: A LEI É PARA TODOS (Brasil, 2017)

Em 2013, a Polícia Federal apreende no interior um caminhão carregado de palmito, que trazia escondido grande quantidade de cocaína. A investigação feita pela equipe sobre as conexões do tráfico os levam ao doleiro Alberto Youssef e ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que revela uma imensa estrutura de desvio de dinheiro público envolvendo o governo Dilma e várias construtoras. À medida que a investigação avança, o grupo se aproxima cada vez mais de alguns dos políticos mais influentes do país.

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Um filme que conta de forma didática e envolvente o surgimento e o desdobramento da Operação Lava Jato. Existem alguns momentos memoráveis, que demonstram sua imparcialidade. Importante para estar por dentro do momento político atual, a produção só não agradará àqueles que só têm olhos para a ideologia petista e não enxergam que o cinema já foi, e ainda é, usado por essa esquerda corrupta para difundir seus ideais de maneira clara ou subliminar, e assim se manter no poder. Pena que não acharam um ator mais parecido com Lula que Ary Fontoura.

Cotação: ★★★½ (muito bom)

 

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2:22 – ENCONTRO MARCADO

2:22 – ENCONTRO MARCADO (2:22, EUA-Austrália, 2017)

Controlador de voos passa a perceber estranhas repetições sempre nos mesmos horários, e passa a investigar o estranho fenômeno. Aos poucos, percebe que o destino o está avisando de que uma cena de assassinato do passado está prestes a acontecer novamente, envolvendo a  ele e a garota por quem se apaixonou.

Um suspense intrigante e bem bolado que pode ser visto como um bom entretenimento, ainda que requerendo atenção do espectador para não ficar confuso em certos momentos. É um programa que prende e convence, apesar do tema que foge ao racional. Também indicado para quem curte filmes espiritualistas e/ou românticos.

Cotação: ★★★ (bom)

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COMO NOSSOS PAIS

COMO NOSSOS PAIS (Brasil, 2017)

Em uma reunião de família, mulher fica chocada quando, após uma discussão, sua mãe deixa escapar, de repente, que ela não era filha de quem pensava. A revelação a deixa abalada, e ela percebe que sua vida conjugal não a satisfaz e que seu marido provavelmente a está traindo.

Drama familiar supervalorizado por parte da crítica, iludida pelos bons filmes anteriores da diretora. Neste, porém, ela erra feio, com diálogos sofríveis, e sequências que parecem ter sido filmadas por uma iniciante, como a da visita da protagonista ao “novo” pai, um ministro que trabalha em pleno Palácio da Alvorada (claro, a diretora se orgulha com sua ligação com os poderosos do PT) e, especialmente, quando uma das filhas dá birra para ir de bicicleta para a escola, de forma completamente gratuita. Há outros equívocos, como a facilidade com que a protagonista demonstra de repente muita intimidade com o pai do coleguinha da filha, e na escolha para o elenco da filha adolescente do pai, em que uma atriz de quase 30 anos é escalada para viver uma personagem de metade de sua idade.

Cotação: ★ (ruim)

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TOUR DE FRANCE

TOUR DE FRANCE (Idem, França, 2017)

Jovem rapper se vê obrigado a deixar Paris após ser ameaçado de morte por um colega de profissão.  Ele vai se esconder na casa do pai de seu agente, que é um sujeito de meia idade com valores bem diferentes dos dele.

Um road movie assistível que fala de conflito de gerações e preconceito, com um ator veterano e outro iniciante em uma odisseia através da França. Não é um filme desprovido de qualidades, mas lhe falta brilho. Uma obra previsível, mas pelo menos curiosa pela discrepância entre os dois protagonistas, assim como entre os dois atores que os interpretam.

Cotação: ★★½ (razoável)

Tour de France : Foto Gérard Depardieu, Sadek